Foram assinadas várias declarações que comprovam isso mesmo, no âmbito das comemorações dos 60 anos do Tratado de Roma.
Bruxelas quer assegurar imediatamente um futuro digital para a União Europeia, a começar por áreas como o emprego, a indústria, os carros autónomos ou até computadores.
Foram assinadas este mês várias declarações que atestam o compromisso de colocarem a Europa na vanguarda da transformação digital.
O Digital Day foi organizado no âmbito das comemorações dos 60 anos dos Tratados de Roma e coloca aos responsáveis políticos várias propostas. Eis algumas delas:
• Oportunidades Digitais: um projeto piloto transfronteiriço de estágio criado pela Comissão. Uma medida que vai englobar um máximo de 6000 estudantes licenciados em 2018/2020 com o objetivo de averiguar o interesse de estudantes e empresas em estágios remunerados com a duração de 5-6 meses. Destinam-se a áreas como a cibersegurança, megadados, inteligência artificial, marketing digital ou desenvolvimento de software.
• Declaração sobre o papel da Europa como protagonista na computação de alto desempenho: criação de uma próxima geração de infraestruturas de computação e de dados. Um projeto europeu que irá disponibilizar a 1,7 milhões de investigadores e 70 milhões de profissionais da área da ciência e tecnologia, um ambiente virtual para armazenamento, partilha e reutilização de dados.
• Digitalização da indústria: será lançada uma plataforma europeia de digitalização da indústria para gerar investimentos conjuntos, aprendizagem e cooperação entre todos. O objetivo passa também por assegurar que as empresas europeias estão na vanguarda das tecnologias limpas.
• Quadro de serviços públicos digitais atualizado: esta é a última iniciativa a ser anunciada no âmbito da Estratégia para o Mercado Único Digital. O novo quadro vai permitir que as administrações de todos os Estados-membros possam ter uma abordagem comum, previamente estabelecida, quando disponibilizam os seus serviços públicos online e quando lidam com as regras de segurança e de proteção de dados o que provocará uma redução substancial dos riscos e custos de desenvolvimento.
Todas estas propostas são parte integrante da Estratégia para o Mercado Único Digital, lançada em maio de 2015 pela Comissão Europeia.