Temos de aceitar a realidade: as pessoas odeiam anúncios. Ao assumir isto como um facto, podemos começar a fazer melhores campanhas e mais eficazes.
Para o ajudar a chegar a potenciais clientes com maior sucesso, apresentamos-lhe uma lista de razões pelas quais as pessoas odeiam as típicas campanhas publicitárias. ▼
▹ Falta de confiança. Este é provavelmente o maior desafio que a indústria da publicidade tem de enfrentar. Os consumidores sempre desconfiaram da publicidade e das marcas, mas atualmente o ceticismo deu lugar à descrença total e a uma crise de confiança. Agora a marca tem de ganhar a atenção de forma honesta, transparente e confiável, tanto como empresa como nas mensagens que quer transmitir.
▹ Excesso de anúncios. Um excesso de má publicidade está a invadir os nossos ecrãs. Os consumidores são constantemente bombardeados com lixo digital, onde quer que vamos somos perseguidos por anúncios, tags e cookies que nos pressionam para comprar coisas que já compramos ou não temos intenção de comprar.
▹ Falta de criatividade. A publicidade online é a maior responsável pelo declínio da produção criativa. Nas décadas de 1960 a 1980 viveu-se a era de ouro da publicidade, com ideias criativas de grande impacto. Hoje em dia, as grandes ideias estão longe e são poucas. Valoriza-se o alcance em vez de pertinência, os dados em vez da intuição e o canal através do qual se transmite a mensagem em vez da criatividade.
▹ Má experiência de consumidor. Criar uma campanha publicitária é inútil se estivermos a promover um mau produto ou uma má experiência para o consumidor. Atualmente a grande maioria dos consumidores lê os comentários antes de tomar uma decisão de compra. Ter uma experiência de consumidor de excelência pode ser poderoso para nos destacarmos no mundo digital. A definição de marketing mudou e um anúncio é mais do que apenas um vídeo promocional, é a soma de cada ponto de contacto com o consumidor.
▹ Mensagens sem valor agregado. A maioria dos anúncios prioriza as necessidades dos negócios acima das do consumidor. Mas na verdade, o consumidor deveria vir sempre em primeiro lugar e como tal deveríamos sempre perguntar-nos o que é que o consumidor ganha com uma campanha. Como tal, há três medidas a tomar para acrescentar valor a uma campanha: informar os consumidores de uma necessidade ou um problema que nós podemos resolver; fornecer uma fonte de entretenimento e por fim tomar medidas para aliviar questões sociais e ambientais.